quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fevereiro

Olho para a agenda e interrogo-me, como é que num mês tão pequenino há tanta gente a fazer anos?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Avaliação dos docentes

Sobre o forum TSF de hoje de manhã, Paulo Guinote escreveu o que se segue aqui .

O tema de hoje é o novo modelo de avaliação dos docentes, sendo que a intervenção de abertura foi da Ministra, a quem o moderador do fórum agradeceu imenso a disponibilidade para participar apesar da «apertada agenda» (o trocadilho evidente é que a agenda deve ter ficado entalada numa gaveta, em manhã de nevoeiro não há que esperar muito melhor de mim).

MLR debitou o discurso habitual, apenas com a alteração decorrente do facto de ter sido sensível ao parecer do Conselho de Escolas sobre a Presidência do Conselho Geral. O resto não tive oportunidade de ouvir.

Embora eu até considere esta uma alteração mais do que indispensável ao projecto original, caem por terra muitas das declarações absolutamente firmes de MLR sobre a necessidade de criar «lideranças fortes» sem fragilidades perante outros docentes.

Não esqueçamos que, desta forma e eu até acho que bem, tanto o Director Executivo como o Presidente do Conselho Geral poderão ser professores não-titulares. O que tem a sua carga irónica, atendendo ao que está estabelecido em relação à avaliação dos docentes. Ou seja, em última instância, um dos avaliados pode conduzir o processo de demissão do avaliador supremo.

Eu pessoalmente gosto deste tipo de serpente que se engole a si mesma.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Matraquilhos

Alexandre Fisterra e os matraquilhos

Ao vadiar na net, encontrei uma referência a Alexandre Fisterra a quem aparentemente se atribui a invenção/criação dos matraquilhos (matrecos para os amigos) e vieram-me à memória horas passadas a jogar este jogo, em várias associações desportivo-culturais, cuja principal actividade desportivocultural era a prática desta modalidade. No Instituto Supeiror Técnico, por circunstâncias várias que aqui não vêm ao caso, as primeiras disciplinas que fiz foram Matrecos I e Matrecos II.

Jogo nacional de referência, é jogada por gente de todas as idades, sexo, etnia, religião, opção política, etç., dando inclusive direito à existência de uma federação nacional como qualquer modalidade que se preze.

O texto que se segue, escrito em galego, encontrei aqui.

"O inventor dos matraquilhos, o galego Alexandre Campos Ramires, conhecido como Alexandre Fisterra, faleceu no dia 9 de Fevereiro.

Nascido na localidade da Costa da Morte em Maio de 1919, onde residiu até aos onze anos, passou à história por ser o inventor dos populares matraquilhos, embora a maioria da Galiza ignore este facto.

O seu activo compromisso com a justiça e a liberdade provocou que boa parte da sua vida a passasse no exílio.

Após ser sepultado por umha bomba nazi em Madrid no ano 1936 fica coxo de umha perna e com feridas graves. É num hospital catalám, ingressado com outros mutilados de guerra, onde inventa, com a ajuda de um carpinteiro basco, um jogo de futebol inspirado no ténis de mesa.

O invento foi patenteado em 1937, no entanto perde o papel da patente quando atravessa a pé os Pirineus face ao exílio.

Na década de cinquenta, exilado na Guatemala, começa a produzi-los de maneira industrial. É neste país onde tem a ocasiom de meter uns golos ao Che Guevara, a quem conhece por meio da amizade da irmá dele com Hilda Gadea.

Numha entrevista recente, este poeta e editor defensor da República afirma que o seu invento é um jogo completo: “nom fomenta o autismo como os video-jogos; mas a amizade, o companheirismo, a coordenaçom de movimentos entre a mao direita e a esquerda”.

No ano 2004 com motivo da Euro é homenageado no Porto por ser o inventor deste jogo tam estendido no mundo, conhecido no mundo hispanófono como futbolín, metegol, canchitas, etc. Em inglês table football ou foosball; na Itália calcio Balilla ou em francês baby-foot.

Na nossa língua também existe variedade na designaçom, no Brasil costuma chamar-se futebol de mesa embora também seja conhecido como totó ou pebolim. Em Portugal o nome comum é matraquilhos ou matrecos, variantes da forma também galega matraquinhos.

Produzido pelo Centro Social Henriqueta Outeiro, em Compostela"

domingo, 10 de fevereiro de 2008