sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Paixão ardente

Noite de Amor

Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente
é meu desejo de apertar-te em minhas mãos,
Numa sede de vingança incontestável pelo que fizeste ontem.
A noite era quente e calma,
Eu estava em minha cama quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor.
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te
a mim e mordeste-me sem escrúpulos
Até nos mínimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje, quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente,
Mas em vão.
Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis
do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama,
Te esperar.
Quando chegares, quero agarrar-te com avidez.
Quero apertar-te com todas as forças de minhas mãos.
Não haverá parte do teu corpo em que meus dedos não passarão.
Só descansarei quando vir sair sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti...
Mosquito filho da puta
Via São, por e-mail

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Já uma vez tinha dito que...

...o estado deplorável da oposição no nosso país, vê-se no facto, de a melhor oposição ao governo ser feita pelos Gato Fedorento!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Alcochete

10 patrióticas razões contra...Alcochete!...
....
O primeiro argumento contra Alcochete é que se trata de uma área enorme não habitada no perímetro do Campo de Tiro, com fraquíssima densidade populacional ao redor. O que traz pouca clientela ao aeroporto.
O segundo, é que se trata de um terreno plano, sem montanhas circundantes. O que impede, no céu, o exercício pleno dos “skills”, conhecimentos e virtualidades da pilotagem e, na terra, o exercício enriquecedor de vastas movimentações de terras.
O terceiro, é que se trata de um terreno seco, não pantanoso e não atravessado por rios. O que impede naturais obras de estacaria e consolidação dos terrenos, e não permite dar continuidade à experiência adquirida em Macau.
O quarto, é que não tem montes por perto que precisem de ser arrasados, ou centrais de combustíveis, que precisem de ser removidas. O que impede a obtenção de recomendáveis sinergias de obras públicas.
O quinto, é que a natureza geológica dos terrenos faz com que sejam mais impermeáveis do que os da OTA. O que impede contestação ecológica baseada nos malefícios sobre o aquífero existente.
O sexto, é que o aeroporto em Alcochete seria o aeroporto natural da Estremadura espanhola e de uma parte da Andaluzia. O que implicaria invasões, por carro e TGV, de milhares de espanhóis, e de lá “nem bom vento, nem bom casamento”.
O sétimo, é que se trata de um terreno do Estado, que não exige expropriações ou elas são diminutas em relação a outros locais. O que implica defraudar legítimos direitos adquiridos.
O oitavo, é que se trata de uma zona com muita caça. O que implicaria que muitos notáveis não mais seriam convidados para aí dar ao gatilho, como no meu tempo de oficial.
O nono, é que implica a travessia do Tejo. Com os problemas de eventuais quedas de pontes, lucidamente definidos pelo Dr. Almeida Santos
O décimo, é que seria um aeroporto para durar cem anos. O que retiraria a Sócrates, ou a Luís Filipe Meneses, a oportunidade de construir outro, daqui a meia dúzia de anos!
....

Copiado, sem escrúpulos, daqui