segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Alcochete

10 patrióticas razões contra...Alcochete!...
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O primeiro argumento contra Alcochete é que se trata de uma área enorme não habitada no perímetro do Campo de Tiro, com fraquíssima densidade populacional ao redor. O que traz pouca clientela ao aeroporto.
O segundo, é que se trata de um terreno plano, sem montanhas circundantes. O que impede, no céu, o exercício pleno dos “skills”, conhecimentos e virtualidades da pilotagem e, na terra, o exercício enriquecedor de vastas movimentações de terras.
O terceiro, é que se trata de um terreno seco, não pantanoso e não atravessado por rios. O que impede naturais obras de estacaria e consolidação dos terrenos, e não permite dar continuidade à experiência adquirida em Macau.
O quarto, é que não tem montes por perto que precisem de ser arrasados, ou centrais de combustíveis, que precisem de ser removidas. O que impede a obtenção de recomendáveis sinergias de obras públicas.
O quinto, é que a natureza geológica dos terrenos faz com que sejam mais impermeáveis do que os da OTA. O que impede contestação ecológica baseada nos malefícios sobre o aquífero existente.
O sexto, é que o aeroporto em Alcochete seria o aeroporto natural da Estremadura espanhola e de uma parte da Andaluzia. O que implicaria invasões, por carro e TGV, de milhares de espanhóis, e de lá “nem bom vento, nem bom casamento”.
O sétimo, é que se trata de um terreno do Estado, que não exige expropriações ou elas são diminutas em relação a outros locais. O que implica defraudar legítimos direitos adquiridos.
O oitavo, é que se trata de uma zona com muita caça. O que implicaria que muitos notáveis não mais seriam convidados para aí dar ao gatilho, como no meu tempo de oficial.
O nono, é que implica a travessia do Tejo. Com os problemas de eventuais quedas de pontes, lucidamente definidos pelo Dr. Almeida Santos
O décimo, é que seria um aeroporto para durar cem anos. O que retiraria a Sócrates, ou a Luís Filipe Meneses, a oportunidade de construir outro, daqui a meia dúzia de anos!
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Copiado, sem escrúpulos, daqui

1 comentário:

Pinho Cardão disse...

Pois fez muito bem!...
Desvanecido pela transcrição!...