segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Ler

Ler pode ser um prazer.
Mas ler também pode ser uma terrível provação.
E então as obras obrigatórias... Doloroso.
Os famosos e benvindos resumos aliviaram a tarefa, permitindo-nos fazer brilharetes sem ter que ler a obra!

Agora temos algo melhor!
Querem dissertar sobre a obra de Ludwig Feuerbach (pelo nome deve ser um dos inúmeros filósofos alemães que nos atentam o juízo!), sem ter que ler uma linha escrita por ele?
Quer fazer um brilharete com os amigos e falar das obras completas de Dostoiévski, mas não faz a mínima idéia quem são Os Irmãos Karamazov (jogadores de futebol da selecção russa? A tal que levou 7 a 1 dos nosso rapazes?)

Querem? Então leiam



Segundo Paulo Guinote "
Este é um daqueles livros que gostaria de ter escrito, aquela ideia genial, o ovo de Colombo da literatura de auto-ajuda para todos os que gostam de passar por literatos.

É a obra que «alivia os sentimentos de culpa do não-leitor» e que demonstra que «a não-leitura é a chave da leitura».

No fundo é o livro que explica aquela famosa entrevista do nosso primeiro à revista do Expresso quando estava a ser levado ao colo até às eleições de 2005 e todas aquelas citações fora de contexto que muitos políticos e comunicadores fazem para parecer que são leitores, essa condição difícil de ser e praticar."

3 comentários:

Anónimo disse...

Melga: Hoje em dia não se têm de ler as "Obras obrigatórias", basta ler um dos livritos que contêm o resumo, alguns dados considerados mais importantes e voilá, está-se apto para responder a qualquer questão

Anónimo disse...

" Os homens não gostam da mulheres que lêem..." sabe-se lá porquê!!!

Letras disse...

Caro/a anónimo/a.
Não sei porque é que ficou com essa idéia, nem onde foi encontar essa citação.
Aqui o "Letras" não partilha essa opinião.